George Harrison completaria 82 anos nesta terça-feira, 25 de fevereiro. Reconhecido por sua abordagem introspectiva e espiritual dentro da música, o ex-beatle consolidou uma trajetória que ultrapassou os limites do rock, introduzindo novas sonoridades e temas filosóficos na cultura pop.
Como integrante dos Beatles, Harrison inicialmente ocupou um papel discreto, mas progressivamente se destacou como compositor, assinando canções como While My Guitar Gently Weeps, Something e Here Comes the Sun, que ganharam amplo reconhecimento e foram regravadas por diversos artistas.
A busca por inovação levou Harrison à introdução da música indiana no universo do rock, especialmente com o uso da cítara em faixas como Norwegian Wood (This Bird Has Flown) e Within You Without You.

Após a dissolução dos Beatles, Harrison foi o primeiro do grupo a alcançar sucesso expressivo em carreira solo. All Things Must Pass (1970), seu álbum triplo, apresentou canções como My Sweet Lord e What Is Life, que refletiam sua imersão na espiritualidade e sua habilidade em criar melodias sofisticadas. O álbum foi um marco do período pós-Beatles, tornando-se referência para artistas que buscavam maior liberdade criativa.
Em 1971, organizou o Concerto para Bangladesh, um dos primeiros grandes eventos beneficentes da história da música, reunindo nomes como Bob Dylan, Eric Clapton e Ravi Shankar. O projeto influenciou futuras iniciativas humanitárias no meio artístico.
Durante as décadas seguintes, George manteve uma produção seletiva, lançando discos como Living in the Material World (1973) e Cloud Nine (1987), este último contendo Got My Mind Set on You, que o levou novamente ao topo das paradas.
Ao lado de Bob Dylan, Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne, formou o supergrupo Traveling Wilburys, cujo som despreocupado contrastava com o tom meditativo de sua obra solo.
Mesmo mantendo distância dos holofotes, sua influência seguiu presente. Após sua morte, em 2001, tributos como o Concert for George reafirmaram o impacto de sua obra, que permanece sendo revisitada por novas gerações.
O legado de George Harrison está tanto na riqueza melódica de suas composições quanto na forma como usou a música para expressar a busca por significado e transcendência.
Salve, George! Hoje, um significado, na eternidade, uma memória indubitável da música universal.
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