Carrie: a volta da estranha em nova adaptação de Flanagan
Stephen King escreveu a obra como quem abre uma janela para a solidão, para a violência e para o poder que surge do medo.
Por LockDJ
Publicado em 03/06/2025 17:14 • Atualizado 03/06/2025 17:23
Entretenimento
A série encontrará uma Carrie interpretada por Summer H. Howell (Foto: Reprodução)

A nova adaptação de “Carrie: A Estranha”, confirmada oficialmente pela Prime Vídeo, ganha contornos próprios nas mãos de Mike Flanagan. Conhecido por projetos que reúnem mistério e desconforto, Flanagan parte para uma história que sempre esteve no imaginário popular. Stephen King escreveu “Carrie” como quem abre uma janela para a solidão, para a violência e para o poder que surge do medo.

 

Agora, a série encontra uma Carrie interpretada por Summer H. Howell, sucedendo nomes que já deixaram marcas na personagem: Sissy Spacek, Chloë Grace Moretz.

 

Carrie permanece a mesma em essência, a garota que descobre a força em meio ao escárnio, mas o que Flanagan promete é um recorte que vai além do sangue e das portas trancadas.

 

Samantha Sloyan, que já trabalhou com Flanagan em outras narrativas, interpreta Margaret White, mãe e cárcere, enquanto Alison Thornton assume Chris Hargensen, a colega que observa e provoca. O elenco se completa com Thalia Dudek, Amber Midthunder, Josie Totah, Arthur Conti e Joel Oulette. Cada nome se encaixa como peça que já carrega parte da tensão.

 

A história original de King já foi contada no cinema, em palcos de teatro, em trilhas sonoras que ecoam a dor de Carrie. Mas cada vez que retorna, traz algo novo – um olhar para a garota que não se encaixa, para a escola que sufoca, para a casa que aprisiona. A série, ainda sem data de estreia, sugere que vai além do espetáculo das cenas finais: quer entrar no espaço onde Carrie existe antes do medo se revelar.

 

Em meio a essas releituras, Flanagan parece interessado não só em recontar, mas em fazer o espectador caminhar ao lado de Carrie. Uma história de aceitação e vingança, que não tem urgência em se resolver, mas que persiste em lembrar que o diferente, quando ignorado ou esmagado, encontra força para explodir.

 

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