30 anos depois, As Pontes de Madison é um silêncio que ainda fala
Filme constrói a narrativa ao redor de encontros e despedidas que se cruzam no vão de uma ponte e no tempo suspenso de quatro dias.
Por LockDJ
Publicado em 08/06/2025 11:49 • Atualizado 08/06/2025 11:50
Entretenimento
Meryl Streep e Clint Eastwood interpretam Francesca e Robert (Foto: Reprodução)

Em 2025, o filme As Pontes de Madison completa três décadas desde que Robert e Francesca se encontraram naquelas estradas de terra de Iowa. A adaptação do romance de Robert James Waller, dirigida por Clint Eastwood, constrói a narrativa ao redor de encontros e despedidas que se cruzam no vão de uma ponte e no tempo suspenso de quatro dias.

 

Meryl Streep e Clint Eastwood interpretam Francesca e Robert como dois viajantes de existências paralelas. Ele, um fotógrafo que registra pontes como quem busca algo que o ultrapassa. Ela, uma mulher que habita o campo como quem repete passos herdados. O filme desenha a dança dos gestos, das pausas e das falas contidas, criando um retrato de como a intimidade se desenha no que não é dito.

 

Passados 30 anos, As Pontes de Madison permanece como uma reflexão sobre a memória que resiste no cotidiano. Cada cena ecoa a fragilidade dos encontros, a força dos momentos que não cabem no calendário, e a maneira como as escolhas se transformam em cicatrizes ou salvação.

 

Para quem revisita o filme hoje, as pontes seguem como um símbolo do que liga e do que separa — uma lembrança de que toda grande história de amor carrega também o peso do que não foi possível atravessar.

 

O filme As Pontes de Madison está disponível no catálogo da plataforma MAX. 

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