Janie, don’t take your love to town…

Lançada em 1997, no álbum solo Destination Anywhere, essa faixa marca um desvio de rota na trajetória de Jon Bon Jovi. Longe das arenas do hair metal oitentista e das baladas em coro, o cantor mergulha numa estética mais crua, sentimental, quase cinematográfica — ecos de Springsteen e do pós-grunge noventista atravessam a canção como cicatrizes.

“Janie” é uma súplica romântica, o retrato de um homem quebrado tentando salvar o que resta de dignidade e amor em tempos de distanciamento emocional.

Entre ecos urbanos, batidas eletrônicas minimalistas e um vocal soterrado de dor contida, Bon Jovi nos leva para um lugar onde o coração falha, mas ainda insiste.

Um Jon de calça jeans gasta, voz embargada e olhos baixos.

️ 1997 foi mesmo um ano estranho para os românticos.