Criada por Taylor Sheridan (Yellowstone, Sicario) e estrelada por Sylvester Stallone em seu primeiro grande papel fixo na TV, Tulsa King retorna para sua aguardada 3ª temporada no dia 21 de setembro, com lançamentos semanais no Paramount+. E se as duas primeiras temporadas construíram um império improvável no coração de Oklahoma, agora é hora de ver até onde Dwight Manfredi está disposto a ir para mantê-lo em pé — e quem vai cair pelo caminho.
O que Tulsa King mostrou até aqui?
A série estreou com um conceito provocador: após 25 anos preso sem delatar ninguém, o mafioso Dwight “The General” Manfredi é recompensado com o exílio. De Nova York para Tulsa, Oklahoma, ele precisa começar do zero. Soa como castigo, mas Dwight transforma o limbo em trono.
Na 1ª temporada, o público acompanha a transição de Dwight de peixe fora d’água a chefão local. Entre traficantes de maconha, caubóis armados e empresários decadentes, o veterano do crime forma uma gangue improvável — e eficaz.
Com humor, ação e uma certa melancolia, a série mostrou o carisma bruto de Stallone como um mafioso com códigos próprios e coração ferido. Não faltaram tiroteios, alianças incertas e frases de efeito.
Na 2ª temporada, o roteiro ganha mais densidade. Os conflitos se expandem, o passado começa a cobrar seu preço e as lealdades dentro e fora da gangue de Dwight são colocadas à prova.
A chegada de novos inimigos e a crescente desconfiança da máfia de Nova York tornam tudo mais instável. A série se aprofunda no drama humano, sem abandonar o ritmo ágil.
Stallone entrega um Dwight cada vez mais vulnerável e perigoso — um homem dividido entre reconstruir a vida e continuar sobrevivendo pelas regras do submundo. O equilíbrio entre violência e afeto, uma das marcas do universo de Sheridan, está cada vez mais afiado.
O que esperar da 3ª temporada?
A sinopse da nova temporada promete que, com o império de Dwight crescendo, crescem também seus problemas. Os novos vilões são os Dunmire, uma poderosa família local que representa o “dinheiro antigo” de Tulsa. Eles não jogam com as mesmas regras da máfia tradicional, o que obriga o "General" a adaptar (ou radicalizar) sua estratégia.
No elenco, além dos rostos já conhecidos como Andrea Savage, Martin Starr e Jay Will, a temporada trará Robert Patrick como Jeremiah Dunmire, um magnata do ramo de bebidas, e Beau Knapp como seu filho Cole, descrito como um “caipira rico com loucura nos olhos”.
Mas a cereja do bolo vem com a participação especial de Samuel L. Jackson, que fará um mafioso recém-libertado — algo como o espelho sulista de Dwight. Sua presença servirá também como porta de entrada para o spin-off NOLA King, já em desenvolvimento e ambientado em Nova Orleans.
Tulsa King e a reinvenção do gênero
Mais do que uma série de máfia, Tulsa King é sobre segunda chance. Sobre um homem tentando recuperar o tempo, a dignidade e o controle da própria narrativa — mesmo que para isso ele precise derrubar todo mundo à sua frente.
Entre cenas brutais e momentos de humor quase western, a série usa o cenário incomum de Tulsa como metáfora de reinvenção. E com a chegada de famílias rivais e a expansão do universo com NOLA King, o que era um drama criminal regional se transforma em um verdadeiro império narrativo.
Promessa de mais sangue, mais alianças perigosas e uma performance cada vez mais afiada de Stallone. Tulsa King volta dia 21 de setembro. E Dwight Manfredi não pretende ser apenas rei em Tulsa — ele quer o mapa todo.