Google Analystic
Sarah Brightman entre o teatro musical, o crossover e a ópera pop
Soprano inglesa celebra 65 anos com uma obra que atravessa fronteiras de gênero, público e idioma.
Por LockDJ
Publicado em 14/08/2025 06:00
Música
Sarah Brightman se afirmou como uma artista de arena, com turnês mundiais (Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira, 14 de agosto, Sarah Brightman completa 65 anos. A data marca a longevidade de uma carreira que percorre múltiplas frentes da música vocal internacional. Desde os primeiros passos como bailarina e integrante de grupos pop no final dos anos 1970, até se tornar uma das vozes mais reconhecíveis do chamado gênero crossover clássico, Brightman construiu um percurso onde convergem teatro musical, ópera, música eletrônica e grandes espetáculos audiovisuais.

 

Sua projeção mundial teve um ponto de inflexão com a estreia de The Phantom of the Opera, em 1986, no West End, criação de Andrew Lloyd Webber, com quem foi casada. Na pele de Christine Daaé, a soprano encontrou o papel que definiria sua carreira diante das massas, aliando técnica vocal de formação lírica a uma presença cênica moldada no teatro musical.

A canção-título do musical se tornaria uma das mais populares de seu repertório ao lado de “Time to Say Goodbye” (versão inglesa de Con te partirò, com Andrea Bocelli), lançada em 1996, cuja circulação atingiu mercados diversos e foi licenciada para eventos esportivos, campanhas e transmissões televisivas.

 

Nas décadas seguintes, Brightman se afirmou como uma artista de arena, com turnês mundiais que integraram elementos sinfônicos, projeções visuais e figurinos elaborados. Ao longo da discografia, registrou álbuns que transitaram entre línguas, estilos e referências culturais, como Harem (2003), com forte presença de elementos sonoros do Oriente Médio, e La Luna (2000), que inclui peças de Debussy, Rachmaninoff, além de covers de Procol Harum e Cocteau Twins.

 

Em 2012, foi anunciada como futura turista espacial, consolidando uma imagem ligada à grandiosidade de conceitos e projetos. Embora o voo não tenha ocorrido, a movimentação simbólica reforçou sua persona artística como alguém conectada à ideia de espetáculo em escala planetária.

 

Aos 65 anos, Sarah Brightman mantém em circulação o legado de uma obra que atravessa fronteiras de gênero, público e idioma, consolidando-se como figura central na popularização da música clássica em formatos híbridos.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!