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Ex-integrantes do The Police processam Sting por royalties não pagos
De acordo com o jornal The Sun, o Tribunal Superior de Londres emitiu ordem judicial contra o cantor.
Por LockDJ
Publicado em 25/08/2025 11:38 • Atualizado 25/08/2025 11:40
Música
Sting, Andy Summers e Stewart Copeland nos tempos da banda The Police (Foto: Divulgação)

A disputa em torno do legado da banda The Police chegou aos tribunais britânicos. Os ex-integrantes Andy Summers (guitarra) e Stewart Copeland (bateria) moveram uma ação contra Sting, exigindo o pagamento de valores milionários em royalties que, segundo eles, deixaram de ser repassados ao longo dos anos.

 

De acordo com o jornal The Sun, o Tribunal Superior de Londres emitiu ordem judicial contra o cantor, identificado em processo com seu nome de batismo, Gordon Matthew Sumner, além de sua empresa Magnetic Publishing Limited. Embora o montante exato não tenha sido revelado, a ação cita “danos financeiros substanciais”, estimados em milhões de libras.

 

O peso de “Every Breath You Take”

O caso está diretamente ligado à exploração do catálogo da banda, que continua a gerar receitas expressivas quatro décadas após a separação. Somente a faixa “Every Breath You Take” — lançada em 1983, no álbum Synchronicity — garante a Sting cerca de £550 mil por ano, o equivalente a mais de R$ 4 milhões, segundo estimativas do jornal. Summers e Copeland alegam que não recebem a parte devida desses direitos.

Trajetória e reencontros


Formado em 1977, o The Police construiu uma das discografias mais influentes da música pop e do rock. O grupo lançou cinco álbuns de estúdio — de Outlandos d’Amour (1978) a Synchronicity (1983) — e emplacou sucessos como “Roxanne”, “Message in a Bottle”, “Every Little Thing She Does Is Magic” e a própria “Every Breath You Take”, que se tornou um dos singles mais executados da história.


Apesar da separação em 1984, o trio promoveu reencontros esporádicos em 1986, 1992, 2003, 2007 e 2008, sempre atraindo público massivo e renovando a relevância de seu repertório.


Silêncio das partes

Até o momento, Sting, Summers e Copeland não se pronunciaram oficialmente sobre a disputa. O processo pode se arrastar nos tribunais ingleses, mas já reacende um debate antigo sobre a divisão de direitos autorais em bandas históricas e a forma como contratos firmados no passado impactam a vida financeira dos músicos no presente.

 

Redação Rádio VB / Monet

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