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Dia do Frankenstein: Mary Shelley e a criatura eterna
Mito literário criado pela escritora britânica em 1818 atravessou séculos e se inseriu na cultura pop.
Por LockDJ
Publicado em 30/08/2025 11:02 • Atualizado 30/08/2025 11:02
Cultura
Mary Shelley foi a autora de Frankenstein, ou O Moderno Prometeu (Foto: Reprodução IA)

Em um dia como hoje, 30 de agosto de 1797, nascia em Somers Town, Londres, Mary Shelley, autora de Frankenstein, ou O Moderno Prometeu (1818), obra que ultrapassou a literatura gótica para se tornar um dos mitos mais duradouros da cultura pop mundial.

 

Quando Mary Shelley publicou Frankenstein, a autora britânica inaugurava um marco do romantismo gótico, e surgia uma narrativa que ultrapassaria as fronteiras da literatura. Nascido da inquietação de uma jovem escritora que refletia sobre ciência, limites éticos e responsabilidade humana, o romance se consolidou como uma metáfora sobre criação e abandono, permanecendo relevante em contextos que vão muito além do seu tempo.

 

A nova adaptação de Guillermo del Toro, atualmente em produção, recoloca o mito em diálogo com o presente. Reconhecido por transitar entre a fantasia sombria e a crítica social, o cineasta revisita a obra de Shelley a partir de seu olhar sobre os monstros como espelhos da humanidade.

 

A expectativa é que o Frankenstein de del Toro reafirme a atualidade de um enredo que discute poder, ciência e alteridade em uma era marcada por avanços tecnológicos e dilemas éticos semelhantes aos que inspiraram Shelley no século XIX.

 

Ao longo de dois séculos, a criatura de Victor Frankenstein deixou de ser apenas um personagem literário para se tornar parte da cultura pop global. Foi incorporada ao cinema clássico de Hollywood, reimaginada em sátiras televisivas, HQs e animações, além de ser usada como referência em músicas, artes visuais e até na política.

 

A permanência do mito está justamente em sua plasticidade: um monstro que nunca pertenceu apenas a um romance gótico, mas que atravessa linguagens e épocas como símbolo de medo, ciência e identidade.

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