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38 anos de "Bad", o pop em estado de espetáculo
Álbum nasceu em meio à pressão quase insuportável de superar "Thriller", o disco mais vendido da história.
Por LockDJ
Publicado em 31/08/2025 18:37 • Atualizado 31/08/2025 18:38
Música
Michael Jackson lançou Bad há 38 anos, seu sétimo álbum de estúdio (Foto: Divulgação)

Em 31 de agosto de 1987, Michael Jackson lançava Bad, seu sétimo álbum de estúdio e último trabalho em parceria com o produtor Quincy Jones. O disco não foi apenas uma sequência natural do monumental Thriller (1982), mas uma tentativa consciente de redefinir o alcance do pop em escala planetária.

Gravado entre 1985 e 1987, Bad nasceu em meio à pressão quase insuportável de superar o álbum mais vendido da história. Jackson respondeu com uma coleção de faixas que mesclavam agressividade rítmica, sensualidade coreografada e um tom mais sombrio. Tais elementos deram forma ao que se convencionou chamar de “estética Bad”. O álbum trazia hits como Man in the Mirror, Smooth Criminal, Dirty Diana e a faixa-título, que traduzem um pop em constante fricção com o rock, o gospel e a eletrônica da época.

Mas Bad também é um artefato cultural dos anos 80. A turnê mundial, os clipes com estética cinematográfica e a figura performática de Michael consolidaram a ideia de que o pop poderia ser consumido como espetáculo total — não apenas música, mas uma experiência visual, corporal e midiática.


Ao completar 38 anos, o disco ainda soa como registro de uma era em que a música popular se afirmava globalizada, híbrida e maior do que a soma de suas canções.
 

Michael Jackson em Bad vai além da busca de sucessos, e se transforma em arquiteto de um imaginário que ainda influencia artistas que entendem o pop como performance total — da sonoridade ao gesto, do estúdio ao palco.

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