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Música da noite: “Go Back” — quando o retorno é também reinvenção
Entre o peso do tempo e a reinvenção, a canção atravessa gerações — da fúria dos anos 80 ao lirismo acústico com Fito Páez.
Por LockDJ
Publicado em 04/09/2025 20:22 • Atualizado 04/09/2025 20:22
Música
A energia crua de Go Back se tornou quase um ritual de palco (Foto: Divulgação)

“Go Back” talvez seja uma das canções mais emblemáticas dos Titãs. Lançada em 1988, no álbum homônimo, ela funciona como metáfora de retorno e ruptura: voltar não apenas ao ponto de origem, mas ao que nunca se deixou de carregar. Um convite ao mergulho existencial, onde memória e presente se entrelaçam na tessitura poética do rock brasileiro.

Ao longo dos anos, a faixa ganhou novas leituras e continua pulsando como síntese de uma geração que soube tensionar a contracultura e o mainstream.



A energia crua da versão original se tornou quase um ritual de palco, atravessando décadas como canto de resistência e inquietação. “Go Back” é menos sobre o passado e mais sobre o eterno desejo de se reinventar.


Vale destacar a versão acústica gravada com o argentino Fito Páez, em 1997, durante o Acústico MTV. Ali, a canção atravessa fronteiras e assume um contorno mais íntimo e transnacional, reforçando a ponte cultural entre Brasil e América Latina.


O encontro entre Titãs e Páez dá à música uma nova densidade, reafirmando sua condição de clássico atemporal.

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