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"Pluribus", nova série do criador de Breaking Bad já tem data de estreia
Vince Gilligan volta a reinventar o drama televisivo, agora sob o prisma da ficção científica, com Rhea Seehorn no centro da narrativa.
Por LockDJ
Publicado em 05/09/2025 06:00 • Atualizado 05/09/2025 08:40
Entretenimento
Rhea Seehorn será a protagonista de "Pluribus", que estreia em novembro na Apple TV (Foto: Divulgação)

Depois de meses de silêncio e especulação, a Apple TV+ revelou os detalhes de Pluribus, a nova série criada por Vince Gilligan, responsável por dois dos maiores fenômenos televisivos das últimas décadas: Breaking Bad e Better Call Saul.

 

Estrelada por Rhea Seehorn, a Kim Wexler de BCS, a produção estreia em 7 de novembro, com dois episódios iniciais, seguidos de capítulos semanais até 26 de dezembro. Ao lado dela estão Karolina Wydra (Sneaky Pete), Carlos-Manuel Vesga (O Sequestro do Voo 601), além das participações especiais de Miriam Shor (American Fiction) e Samba Schutte (Our Flag Means Death).

 

A sinopse, curta e enigmática, já revela a assinatura de Gilligan: “A pessoa mais infeliz da Terra precisará salvar o mundo da felicidade.” Não se trata apenas de uma frase de impacto, mas de uma provocação típica do criador que transformou a química do subúrbio em tragédia shakespeariana e a burocracia jurídica em espetáculo de tensão psicológica.

 

Em Pluribus, a promessa é levar esse mesmo olhar para os dilemas existenciais que surgem quando a ficção científica invade o drama humano.

 
As expectativas não poderiam ser maiores. Gilligan construiu uma reputação única ao combinar densidade moral, personagens inesquecíveis e narrativas visualmente sofisticadas. Sua escolha por Rhea Seehorn no papel central também carrega um simbolismo: depois de anos como coadjuvante de luxo, ela assume o protagonismo em uma trama que sugere desconforto, ironia e crítica social.

 

Se em Breaking Bad e Better Call Saul o autor esgarçou as fronteiras da ética e da ambição, Pluribus promete indagar sobre a própria ideia de felicidade, agora sob o filtro da ficção científica. O mistério ainda paira, mas a tradição de Gilligan garante que, quando novembro chegar, o espectador não estará diante apenas de uma série, mas de uma experiência cultural de impacto.

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