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Aerosmith + Yungblud em “My Only Angel” protagonizam um encontro de eras
Prévia do single mostra Steven Tyler e Yungblud dividindo o microfone no primeiro inédito da banda em mais de uma década.
Por LockDJ
Publicado em 16/09/2025 18:43
Música
Yungblud e Steven Tyler cantam juntos em novo single (Foto: Kevin Mazur/Getty Images)

O rock de arena encontra a inquietação da nova geração em “My Only Angel”, parceria entre Aerosmith e Yungblud. Na prévia divulgada da sessão de gravação, Steven Tyler e o britânico cantam juntos, colados ao mesmo microfone, uma melodia sobre afeto e partida: “Would you cry if I called you my angel? / Gotta leave, gotta leave, gotta leave you / One more time”.

A faixa marca o retorno do Aerosmith ao estúdio com material inédito — desconsiderando relançamentos e arquivos — e surge após Tyler voltar aos palcos neste ano, depois da pausa por danos nas cordas vocais e do anúncio de que se afastaria de turnês. No vídeo, o vocalista leva a voz ao limite para acompanhar o ímpeto de Yungblud, num contraste que dá à canção um ar de confissão urgente.

Contexto: um diálogo que já vinha de palco


A dobradinha não nasceu do nada. No início do mês, Yungblud e Tyler dividiram a cena no MTV Video Music Awards 2025, em um tributo colaborativo a Ozzy Osbourne. Antes, os dois haviam se encontrado no show de despedida Back to the Beginning, realizado por Ozzy poucas semanas antes de sua morte, em 22 de julho.

O que “My Only Angel” promete


A amostra revela um mid-tempo emotivo, com refrão de punhos para o alto e versos de despedida. Não há data de lançamento, mas o tom sugere um Aerosmith mais melódico e um Yungblud menos cínico, apostando no grande unificador do rock: o amor — e as feridas que ele deixa.

Yungblud: autenticidade como norte

 


Vindo do álbum Idols (lançado em junho), Yungblud tem repetido que este ciclo foi “quase uma última chance” criativa. “Se soasse como coisa do passado, eu teria falhado. Há muita banda-cópia por aí, por isso o rock morreu faz tempo”, disparou.


Ao mesmo tempo, ele recusa prender-se ao agora: “Se eu ficasse só no momento atual, também teria falhado. Isso me daria vergonha.”


O dueto com o Aerosmith, portanto, conecta linhagens: preserva a fibra clássica sem abrir mão do impacto contemporâneo.

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