Lançado em 1998, "Volume Dois" é o nono álbum de estúdio e o segundo acústico da banda brasileira Titãs. O álbum segue a linha do sucesso "Acústico MTV", lançado no ano anterior, e traz versões desplugadas de sucessos antigos da banda, além de algumas novas composições.

O projeto foi produzido por Liminha e conta com a participação de músicos da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, o que adiciona um toque especial às faixas.

Entre as regravações, destaca-se "É Preciso Saber Viver", de Roberto Carlos, que se tornou um grande sucesso naquele ano.

"Volume Dois" foi um sucesso comercial, vendendo mais de 500 mil cópias, e foi considerado o disco do ano pela Folha de S.Paulo. 

"Volume Dois" mostra a versatilidade dos Titãs e a habilidade de se conectar com diferentes gerações de fãs. É um álbum que celebra a trajetória da banda e sua influência contínua na música brasileira.

O vocalista e tecladista Sérgio Britto classificou o álbum como um "complemento" ao Acústico MTV, e não simplesmente um novo acústico, apontando também que as músicas ficaram mais leves, mas não necessariamente acústicas.

As gravações do álbum chegaram a ser pausadas momentaneamente quando a namorada do baterista Charles Gavin sofreu um sequestro.

O sucesso "Sonífera Ilha" foi escolhido como abertura por ser "emblemática. Brega, tentando ser pop, inventiva", segundo Tony.

Perguntado se a faixa "Caras Como Eu" era sobre sentir-se velho, o Tony respondeu.

“Não, é natural, assim, depois de tanto tempo tocando com os Titãs, eu já tenho 38 anos (na época) e vários filhos. É natural que uma hora você comece a pensar nisso. Você vai ficando mais velho, já não tem 18 anos, e eu pensei muito, quando estava fazendo a música, nos Titãs. A gente está junto há 16 anos. Era diferente quando a gente começou, o tempo mudou, todos nós já somos diferentes, mas o espírito continua o mesmo. O amor que sentimos pelo nosso serviço continua o mesmo. A música fala um pouco sobre isso. Agora, é claro que o tempo vai passando, e você vai sentindo algumas mudanças, algumas limitações, e ao mesmo tempo, também, as novas descobertas, e tal. Mas a música fala um pouco sobre isso, de envelhecer e perceber isso”, frisou Beloto.

Veja a performance de "Caras Como Eu", ao vivo, na voz de Branco Melo, como parte da turnê do álbum.