Baseado no romance homônimo de John Grisham, O Júri (Runaway Jury, 2003) é um daqueles filmes que misturam tensão de tribunal, manipulação de bastidores e dilemas éticos que parecem ainda mais atuais hoje. Dirigido por Gary Fleder, o longa reúne um elenco de peso, com John Cusack, Gene Hackman, Dustin Hoffman e Rachel Weisz. A trama mostra que, por trás da formalidade das cortes, há muito mais jogo político e interesses escusos do que se imagina.
A história gira em torno de um julgamento milionário movido por uma viúva contra a indústria de armas, após a morte do marido em um tiroteio. O que deveria ser apenas uma disputa legal se transforma em um jogo perigoso de influência e corrupção: um consultor de júri inescrupuloso (Hackman) tenta manipular os jurados em favor da indústria, enquanto um misterioso integrante do conselho (Cusack) promete "vender" o veredito ao lado que pagar mais.
No meio desse embate entra o advogado interpretado por Dustin Hoffman, que busca resistir às pressões e garantir que a verdade prevaleça.
Com ritmo ágil e diálogos afiados, O Júri vai além do entretenimento jurídico: expõe a fragilidade do sistema diante do poder econômico e questiona os limites da ética em um tribunal.
Para este sábado à noite, a dica é mergulhar nesse thriller jurídico instigante, disponível na Netflix, que mostra como a balança da justiça pode ser facilmente inclinada quando dinheiro e influência entram em jogo.