Nascido em 25 de agosto de 1930, em Edimburgo, na Escócia, Sean Connery faria 95 anos nesta segunda-feira. O ator consolidou uma das carreiras mais marcantes do cinema britânico e mundial.
Filho de uma família de origem operária, trabalhou em diferentes atividades antes de ingressar na atuação. Em 1962, alcançou projeção internacional ao interpretar James Bond em 007 Contra o Satânico Dr. No, primeiro filme da franquia baseada nos livros de Ian Fleming.
Connery seguiu no papel até Diamantes são Eternos (1971), retornando em Nunca Diga Nunca Outra Vez (1983). Sua interpretação estabeleceu a base da imagem de 007 no cinema.

Após Bond, Connery diversificou sua trajetória com trabalhos em diferentes gêneros. Em O Homem que Queia ser Rei (1975), atuou ao lado de Michael Caine, adaptando obra de Rudyard Kipling. Em O Nome da Rosa (1986), deu vida ao monge Guilherme de Baskerville, figura central em investigação ambientada na Idade Média. Em Highlander (1986), participou de narrativa que mesclava fantasia e aventura.
Nos anos seguintes, destacou-se em Os Intocáveis (1987), que lhe rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante, e em Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), como Henry Jones Sr., pai do personagem de Harrison Ford. Em Caçada ao Outubro Vemelho (1990), interpretou um comandante soviético de submarino nuclear em pleno contexto da Guerra Fria.
Sean Connery encerrou sua carreira em 2003, após participar de A Liga Extraordinária. Fora das telas, recebeu títulos honoríficos, incluindo o de cavaleiro pela Coroa Britânica em 2000. Faleceu em 2020, em Nassau, Bahamas, deixando uma filmografia extensa e influente.
Sua trajetória permanece como referência para a história do cinema, tanto pela criação do arquétipo de James Bond quanto pela variedade de papéis em produções que marcaram diferentes décadas.