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Diana: o mito, a memória e suas múltiplas representações culturais
O acidente de 1997 selou sua história, mas o ícone segue vivo, multiplicado em páginas, telas e memórias coletivas.
Por LockDJ
Publicado em 31/08/2025 06:00
Entretenimento
Diana e sua tragédia nunca deixaram de habitar o imaginário coletivo (Foto: Reprodução IA)

Na madrugada de 31 de agosto de 1997, há 28 anos, o mundo foi abalado pela notícia da morte de Diana, Princesa de Gales, em um acidente de carro no Túnel da Ponte de l’Alma, em Paris. Ao lado do companheiro Dodi Al-Fayed e do motorista Henri Paul, Lady Di tornou-se personagem de um dos episódios mais marcantes da cultura contemporânea, não apenas pelo impacto imediato, mas também pela forma como sua imagem foi reconstruída e reinterpretada ao longo das décadas.

Desde então, Diana não deixou de habitar o imaginário coletivo. Biografias detalharam sua trajetória entre a vida pública e o sofrimento privado; documentários exploraram o simbolismo de sua presença midiática e a perseguição implacável dos tabloides; e filmes tentaram compreender a mulher por trás do ícone. A tragédia em Paris, além de encerrar uma vida de contrastes, abriu espaço para que diferentes narrativas sobre ela fossem projetadas, reafirmando-a como figura de culto global.

Entre essas releituras, o filme Spencer (2021), dirigido por Pablo Larraín e estrelado por Kristen Stewart, merece destaque. Disponível na Prime Vídeo e na HBO Max, a obra se distancia da cronologia biográfica para mergulhar num recorte íntimo e subjetivo: o fim de semana de Natal em que Diana decide romper seu casamento com Charles.


Mais do que narrativa factual, Spencer funciona como um retrato psicológico, um exercício poético de imaginação sobre os dilemas, fragilidades e a solidão da princesa.

Assim, da tragédia em Paris ao cinema contemporâneo, Lady Di permanece sendo um espelho de questões maiores: a relação entre poder e vulnerabilidade, a espetacularização da vida privada e a luta por identidade diante das instituições.


O acidente de 1997 selou sua história, mas o mito Diana segue vivo, multiplicado em páginas, telas e memórias coletivas.

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