Danny Trejo construiu uma filmografia tão vasta quanto sangrenta — e isso é um elogio ao seu carisma de vilão. Hoje, o astro mexicano-americano é o ator que mais morreu em cena no live-action. O feito supera o lendário Christopher Lee, ainda listado pelo Guinness por suas 61 mortes no cinema, mas que, no total (considerando TV), soma 81.
O topo do pódio (de quem morre mais)
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Danny Trejo: 92 mortes em live-action (mais de 65 só nos cinemas). Com 400+ créditos, ele virou sinônimo de antagonista duro de matar — e de morrer — em títulos como Um Drink no Inferno (1996), Con Air (1997) e Pequenos Espiões (2001).
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Frank Welker (animação/voz): 111 mortes na tela (69 no cinema + 42 na TV). A voz de Fred Jones e do próprio Scooby-Doo, além de criaturas em Transformers, lidera o ranking geral que inclui dublagem e personagens digitais.
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Christopher Lee: ícone do horror e dos vilões — Drácula, Scaramanga (007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro), Saruman e Conde Dooku — acumula 81 no total; os 61 do Guinness consideram majoritariamente longas.
E o meme do Sean Bean?
Apesar da fama, Sean Bean aparece só na 25ª posição: 38 mortes (25 no cinema + 13 na TV). Sim, ele cai em GoldenEye (1995) e sucumbe em A Sociedade do Anel (2001), mas está longe dos líderes. Willem Dafoe e Bruce Willis dividem a mesma marca.
Por que Trejo morre tanto?
Trejo virou “tipo” cinematográfico: porte físico, tatuagens e presença de anti-herói renderam papéis de risco alto em tramas de ação, terror e crime. Com agenda fértil e participações relâmpago, a estatística disparou — e as mortes, também.
5 momentos marcantes de Danny Trejo
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Machete (Grindhouse / Machete, 2007–2010): o anti-herói que virou franquia e símbolo pop.
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Um Drink no Inferno (1996): caos no bar de vampiros — e Trejo no olho do furacão.
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Con Air (1997): tensão a 30 mil pés numa galeria de vilões inesquecíveis.
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Heat (1995): presença seca e ameaçadora no clássico policial de Michael Mann.
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Breaking Bad (2009): participação breve, impacto máximo (você sabe qual cena).