Na nova versão, Winstead é Caitlin Morales, uma advogada corporativa bem-sucedida, que tenta equilibrar carreira em ritmo acelerado e vida familiar. Quando decide contratar uma babá para dar conta da rotina dos filhos, entra em cena Polly Murphy (Monroe), jovem aparentemente perfeita, carismática e eficiente. Só que, por trás da postura impecável, Polly esconde uma identidade cuidadosamente mascarada e intenções nada inocentes. Aos poucos, ela se infiltra no dia a dia da casa, conquista a confiança de todos e transforma o ambiente, que deveria ser o espaço máximo de segurança, num território de paranoia e desconfiança.
O roteiro é assinado por Micah Bloomberg, que se baseia na história original de Amanda Silver (Jurassic World), mas traz o conflito para o universo atual, com relações mediadas por telas, a dificuldade de confiar em desconhecidos, a sobrecarga emocional de mães profissionais e a sensação de que qualquer invasão de privacidade pode virar uma bomba-relógio.
A direção fica com Michelle Garza Cervera (Huesera), que imprime um clima de mal-estar constante, preferindo o desconforto psicológico ao susto fácil. A casa vai se tornando um labirinto emocional, e não apenas um cenário de ataques.
Onde assistir?
O remake de A Mão Que Balança o Berço está disponível no catálogo do Disney+. A boa notícia para os fãs de suspense é que a versão original de 1992, estrelada por Rebecca De Mornay e Annabella Sciorra, também pode ser vista na plataforma, o que rende uma dobradinha interessante para comparar tons, escolhas estéticas e a forma como o medo dentro de casa mudou, ou não, ao longo de três décadas.