Elis Regina completaria 80 anos nesta segunda-feira, 17 de março. Sua trajetória na música brasileira atravessou gêneros e gerações, consolidando uma das mais marcantes vozes do país.
Desde os primeiros sucessos nos anos 1960, Elis construiu um repertório que incluiu MPB, samba, bossa nova e canção popular. Seu trabalho deu visibilidade a compositores como Milton Nascimento, Belchior, Ivan Lins e João Bosco, ampliando o alcance de suas obras.
Ao longo da carreira, Elis gravou discos que marcaram a história da música brasileira, como "Falso Brilhante", "Elis & Tom" e "Essa Mulher".
Elis se projetou nacionalmente ao vencer o I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, em 1965, com "Arrastão", de Vinícius de Moraes e Edu Lobo.
A interpretação das canções se destacou pela intensidade e pelo envolvimento com as letras, o que contribuiu para a expressividade de seu repertório. Em apresentações ao vivo, sua presença de palco e conexão com o público reforçaram o impacto cultural da cantora.
Elis também participou ativamente de momentos políticos do país, cantando músicas que dialogavam com o contexto social. Sua versatilidade permitiu transitar entre diferentes sonoridades, mantendo-se relevante em diferentes períodos da história da música brasileira.
O legado de Elis Regina segue influenciando novas gerações de artistas e seu repertório continua sendo redescoberto pelo público. Uma obra permanece em execução, atravessando décadas e mantendo-se como referência no cenário musical brasileiro.
Para celebrar a data, escolhemos "O Bêbado e a Equilibrista", composição de Aldir Blanc e João Bosco, imortalizada na voz de Elis
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