Sabrina Carpenter não está mais pedindo licença. Aos 26 anos, a cantora norte-americana acaba de anunciar Man’s Best Friend, seu novo álbum, previsto para 29 de agosto — após o bem-sucedido Short n’ Sweet, que a catapultou para o topo das paradas e playlists.
Mas se o título do novo disco evoca a lealdade canina, as imagens que o acompanham sugerem algo bem mais provocador: em uma, ela aparece de joelhos, cabelo puxado por um homem; na outra, um cão ostenta uma coleira com o nome do álbum. Não é pop fofinho — é pop com domínio narrativo, com desejo e controle.
Sabrina parece entender perfeitamente o jogo. E mais: sabe conduzi-lo com ironia e inteligência. “Manchild”, single recém-lançado e já apontado como faixa do disco, faz troça com a masculinidade imatura, numa linha de crítica pop que flerta tanto com Britney quanto com Billie Eilish. A faixa já vinha sendo cotada como a nova candidata a "música do verão" no hemisfério norte, uma faixa-troféu disputada por estrelas do streaming. Se Espresso, sua batida chiclete e estética retrô, firmou seu lugar entre as queridinhas da Rolling Stone, “Manchild” promete ser a sequência com sabor de revanche.
Carpenter cresceu sob os olhos atentos da geração Z, e demorou quase uma década para que sua sonoridade encontrasse ressonância no imaginário coletivo. Em entrevista à Paper Magazine, ela resumiu com precisão essa espera: “Eu acredito no tempo divino, sempre acreditei”. E talvez seja justamente essa confiança que a autorize agora a brincar com os próprios mitos do pop — de diva vulnerável a mulher no comando.
Man’s Best Friend deve chegar como mais um capítulo no reposicionamento de Sabrina como artista pop autoral, visualmente sagaz e cada vez mais consciente de sua presença cultural. A pré-venda já está disponível, e os fãs — como mostram os comentários nas redes — já assumiram posição de culto.
Com referências visuais que poderiam sair de uma capa de Interview Magazine, e um discurso que bebe da fonte de Taylor Swift com a ousadia de Charli XCX, Carpenter constrói sua narrativa com uma coleira na mão — e não parece disposta a soltar.
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