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Música da noite: Sina (ou quando o amor aprende a insistir)
Djavan transforma o desencontro em promessa e o desejo em destino inevitável.
Por Redação Rádio VB
Publicado em 22/12/2025 19:06 • Atualizado 22/12/2025 19:06
Música
“Sina” não fala só de amor, mas de permanência (Foto: Reprodução)

O amor em “Sina” não pede licença, ele chega torto, chega tarde, chega errado, e ainda assim fica. Djavan canta como quem sabe que o tempo é uma entidade caprichosa, dessas que brincam com a gente só para testar a força do sentimento. Não há desespero, apenas a aceitação madura de que algumas coisas precisam girar antes de se encaixar.

A música caminha entre a espera e o risco, entre o “quase” e o “talvez”, como se amar fosse uma arte de equilíbrio. Cada verso soa como alguém que já entendeu que não controla o destino, mas escolhe permanecer aberto a ele. É romance sem ingenuidade, esperança sem pressa, fé sem promessa vazia.

No fim, “Sina” não fala só de amor, fala de permanência. De ficar mesmo quando tudo sugere o contrário. De acreditar que certas conexões não pedem explicação, apenas tempo. Porque há sentimentos que não se resolvem: se cumprem.

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